Instituto Libertário Cristão
Tom Woods & Norman Horn
O artigo a seguir transcreve um episódio do podcast The Tom Woods Show, de 6 de maio de 2014, com Norman Horn.
Norman Horn é o editor-chefe do site LibertarianChristians.com.
WOODS: Já vi muitas pessoas dizendo que essa questão precisa ser levantada: cristianismo e libertarianismo; cristãos libertários, libertários cristãos – é ou não é uma contradição? Esse é um tópico de discussão interessante, e quem melhor para apresentar isso neste programa do que Norman Horn, do site LibertarianCristians.com? Então, vamos começar com essa questão importantíssima e começar pelo ponto de existir compatibilidade ou não entre libertarianismo e cristianismo. Agora, deixem-me dizer uma coisa que creio que alguns conservadores podem falar sobre cristianismo libertário. Acho que alguns conservadores dizem que essas são pessoas que já têm um engajamento libertário e querem ser cristãs, mas preferem ser libertárias e, de uma maneira muito tendenciosa, buscam o que querem encontrar no cristianismo e, logo, eis que encontram. Essa é uma afirmação precisa?
HORN: Sim, creio que é – o que muitas vezes acontece com os libertários. São assim, e isso ocorre nos dois sentidos. Há dois problemas primários, na verdade, quando os cristãos consideram o libertarianismo e retomam a dicotomia esquerda/direita que gostamos de falar de vez em quando. Por um lado, temos os cristãos conservadores que veem algum tipo de papel para o governo. Podem ter algumas ideias e processos de tipo libertário, mas não podem conceber um mundo em que o governo não detém o controle de uma porção de coisas. Então, essas são as pessoas que acreditam que precisamos de uma defesa forte, que precisamos de algum tipo de gerenciamento da economia, várias coisas do tipo e que [sem esse papel do governo] vamos recair na anarquia e tudo será terrível. Por outro lado, temos os cristãos de tendência mais à esquerda, que veem como problema a sugestão dos libertários do capitalismo de livre-mercado como resposta a muitas coisas e a perspectiva deles é que precisamos do governo para ajudar os pobres. Precisamos do governo para lutar contra a pobreza. Precisamos do governo para ajudar as pessoas.
O libertário cristão vem para ocupar a brecha que existe nesses lados, sejam conservadores cristãos, cristãos de tendência mais progressista ou libertários ateus, e diz: “veja, existe um meio-termo”. O libertarianismo é, na verdade, a melhor expressão política do pensamento teológico cristão que temos. Quando falamos com a direita, dizemos: “olha, vocês não têm de ter um Estado forte para ter ordem”, e, depois, ao falar com a esquerda, dizemos: “não precisamos de uma espécie de Bem-Estar Social para cuidar dos pobres”, daí, dirigimo-nos ao grupo dos libertários ateus e dizemos: “vejam, os cristãos realmente podem apoiar a causa da liberdade. É nosso interesse trabalhar em conjunto”.
WOODS: Você mencionou a questão dos pobres. O Estado de Bem-Estar Social – onde, no Novo Testamento, você vê essa exigência?
HORN: Bem, na minha opinião, em lugar algum.
WOODS: Também não vejo, mas, mesmo assim, presumem que está ali, certo?
HORN: Sim, tentam evocar algumas coisas que Jesus diz. Criticarão a riqueza, na maioria das vezes, usando a narrativa do rico que foi até Jesus e ouviu: “venda todos os seus bens e dê aos pobres”. Outro lugar para qual muitos cristãos se voltam é a igreja primitiva, nos Atos dos Apóstolos, em que as pessoas tinham coisas “em comum”. No entanto, em cada caso, embora essas coisas tenham acontecido, há um pressuposto de propriedade privada implícito, e isso mostra um sistema ético, que também é apresentado por todo o restante da Bíblia. Creio que uma das coisas mais legais sobre a relação entre libertarianismo e cristianismo é: em toda a nossa herança teológica, como cristãos, não existe nem um pressuposto tácito nem um pronunciamento explícito de direitos de propriedade privada. Acho que isso é significativo e, creio, muito subestimado em grande parte de todas as tradições cristãs, hoje.
WOODS: Há também o fato dos países mais ricos e dos países em que os pobres sofrem menos privações serem países em que a propriedade privada é mais respeitada. Assim, apenas do ponto de vista utilitário, os pobres são mais bem cuidados nos países em que há menos governo envolvido. Não creio que isso seja discutível, consultemos apenas as estatísticas. No entanto, apenas no nível humano, não acredito ser injusto dizer que o espírito do Novo Testamento é o de seres humanos interagindo com outros seres humanos – que há o encontro de corações, o encontro de almas, uns com os outros, e não vejo isso numa burocracia estatal ao enviar um cheque pelo correio para alguma pessoa.
HORN: Isso está totalmente correto. Uma das coisas mais puras que vejo no Novo Testamento é um senso renovado tanto de individualidade quanto de comunidade. O mundo antigo, em grande parte, era muito coletivista, independente de para onde você olhe, esteja você observando o Império Romano ou os hititas antigos, na maioria das vezes, vemos um tipo de sociedade coletivista. Entretanto, o que o Novo Testamento parece sugerir é que não podemos ter uma comunidade sem uma compreensão correta da individualidade, e assim, esse entendimento de que o que temos – e do que é um indivíduo perante Deus – nos permite desenvolver uma teologia de comunidade de Deus conosco e, juntamente com isso, desenvolver uma ética correspondente, e parte disso é nossa visão de direitos de propriedade. Para mim, vejo também essa grande ligação entre o modo como pensamos o individualismo e as comunidades na teoria libertária. Vejo como teorias concordantes, uma dando apoio a outra, e é por isso que creio que a ideia de libertarianismo cristão é realmente importante para o futuro da própria liberdade.
WOODS: Agora, você tem duas postagens, aliás, estou dizendo o site corretamente: LibertarianChristians.com?
HORN: Isso mesmo, sim, LibertarianChristians.com está no ar, na verdade, desde 2008.
WOODS: Uau! Ok, então vocês têm certo peso e permanência. Isso é bom. Bem, você tem dois posts lá.
HORN: Sim, na verdade existem, literalmente, centenas de posts lá, e falaremos a esse respeito, sabe, eu tenho uns tantos. Isso é legal!
WOODS: Bem, você tem dois, em particular, em que enumera cinco, cinco modos em que há compatibilidade entre cristianismo e libertarianismo. Nós já abordamos um ou dois, mas nos apresente uns outros mais.
HORN: Certamente. Bem, uma das coisas que realmente tento enfatizar muito em meus escritos é nossa visão de Estado. Podemos falar muito de economia e dos motivos pelos quais é melhor que os cristãos promovam o livre mercado – por que ele é bom para acabar com a pobreza; por que é bom para o desenvolvimento humano; por que é bom para a Igreja, mas, o outro lado disso é: Como a Bíblia realmente vê o Estado? Na minha opinião, e dado que fiz muitos estudos a esse respeito, mas sei que há coisas diferentes por aí, o cristianismo e a Bíblia, repetidamente se põe ao lado dos que são oprimidos pelo governo. Se olharmos para a história pré-israelita, se quiser, para a pré-história, os relatos dos povos no Gênesis que foram oprimidos pelos Estados em que se encontravam, vemos Deus do lado deles, e Ele sempre está interessado em libertar o povo da escravidão. Isso permeia toda a narrativa dos Evangelhos, que diz que não só somos oprimidos pelo governo, mas somos oprimidos pelo mal em si. O pecado que está em nós é parte daquilo que nos oprime. Somos tanto oprimidos quanto opressores. O aspecto libertador dos Evangelhos é que somos feitos livres do pecado e livres para fazer as boas coisas de uma nova maneira, e, de certo modo, poderia estar um tanto além do escopo do libertarianismo reforçar para nós, como cristãos – que a liberdade é o primeiro aspecto da mensagem do Evangelho.
WOODS: E, o que dizer da passagem de Romanos 13? Um crítico poderia voltar-se para você e dizer que Romanos 13 é uma fórmula para aderir cegamente à tirania. Ora, antes de mais nada, diga-nos a que se refere Romanos 13, e, partilhe conosco suas reflexões a respeito dessa carta.
HORN: Certamente. Romanos 13 é uma passagem escrita por São Paulo. Às vezes, parece que veio do nada, quando estamos lendo toda a epístola, mas começa, basicamente, dizendo que os poderes que existem são ordenados por Deus e que aí estão para nosso bem e, por isso, devemos pagar os impostos e o que não devemos fazer. Então, as pessoas olham para isso, e dizem apenas que é uma justificativa na Bíblia para o Estado, sem realmente analisar todo o contexto dos romanos e todo o contexto da própria escritura. Na minha avaliação, a melhor maneira de interpretar isso, em especial, à luz do contexto em que, no capítulo anterior, somos encorajados a fazer o bem a todos os homens, é crer que faz mais sentido como uma passagem prudencial. Por diversas vezes, as pessoas ficam realmente empolgadas com alguma ideia libertária, e, às vezes, acham que a melhor maneira de resistir é com alguma espécie de ativismo – sabe, do tipo, vamos colocar toda a minha família nessa linha de pensamento. Não acho que necessariamente esse seja um caminho que devamos seguir. Nossa mensagem como cristãos não é, necessariamente, de que tentamos derrotar o governo o tempo todo. Esse não é o objetivo. Nossa missão na vida é ser receptáculos do Evangelho, ser capazes de falar aos outros a respeito do Cristo e fazer com que o conheçam melhor. Nisso também estão os valores da liberdade. Quanto mais levamos as pessoas para esse lado, mais estaremos inclinados, espero, a endossar e aprovar os valores da liberdade. Portanto, se olharmos de um ponto de vista prudencial, podemos dizer, bem, a razão pela qual não resistirei logo de cara ao imposto é porque não quero ser preso por nada, a não ser a promoção do Evangelho. Uma vez que possa ser um veículo do Evangelho, tenho de ser cuidadoso em como resistir, e creio que essa é uma mensagem muito ponderada, especialmente nos dias de hoje, em que vemos muito mais esse tipo de resistência e precisamos ser prudentes com relação a isso. Mas, acho um ponto importante, honestamente, que as pessoas deixem de notar o que o restante da Bíblia diz a respeito do Estado. Tenho uma postagem, que vocês podem encontrar na página de abertura do LibertarianChristians.com. Eu a amo e a chamei de: “A Teologia não Começa e Termina com Romanos 13”. Nela, falo um pouco de uma série de outros exemplos ao longo das Escrituras que sugerem que o Estado é terrível, de a origem do Estado ser a Torre de Babel no capítulo 11 do livro do Gênesis e que o destino final do Estado, no Apocalipse, com exemplo atrás de exemplo do Estado como inimigo de Deus e veículo do mal. Ora, se temos de ser veículos do bem no Evangelho, então isso precisa ser uma coisa que temos de entender, e precisamos nos opor ao Estado como se fosse um mal ativo contra outros povos e um veículo de opressão.
WOODS: Norman, na Igreja Primitiva não vemos tentativa alguma por parte da comunidade cristã de derrubar os oficiais do Império Romano ou de desafiá-los abertamente. Eles não serviam ao exército, recusavam-se a cooperar de determinadas maneiras, mas não tentavam derrubá-los. Os cristãos, em geral, eram obedientes às regras que acreditavam, obviamente, que não se opunham à lei de Deus. Mas, com o passar dos séculos, e vemos pessoas como João de Salisbury, depois os escolásticos tardios – Juan de Mariana é um exemplo espetacular, mas há vários outros, que pregam a possibilidade do tiranicídio – de que, de fato, seria legítimo matar o governante. Quais dessas duas tradições você acha que é a correta em termos de, não sei, teologia bíblica?
HORN: Diria que não sou de maneira nenhuma um pacifista, mas tendo a ficar do lado dos cristãos primitivos em muitos aspectos porque creio que tem, em última análise, no longo termo, um efeito maior que o outro. Quero dizer, como temos visto, até mesmo na história norte-americana, sim, derrubamos a Inglaterra, mas onde estamos agora? Será que a derrubada do governo, então, no fim das contas, sabe – foi a melhor coisa que poderia ter acontecido? Existe uma maneira melhor de algo ter acontecido? Provavelmente sim. Outro exemplo realmente bom disso, creio, é, na verdade, o exemplo da Guerra Ccivil. Muitas pessoas acreditam, por exemplo, que a Guerra Civil foi uma coisa boa porque, ora, libertamos os escravos e, ok, claro, isso aconteceu, mas esquecem quantas vezes ao longo da história a escravidão foi abolida sem disparar um só tiro. Na verdade, na Inglaterram na primeira metade do século XIX, William Wilberforce e seus seguidores conseguiram criar toda uma cultura por uma ou duas gerações e conseguira libertar todos os escravos e abolir o tráfico sem cometer qualquer tipo de violência que fosse. Isso, a mim, parece um exemplo melhor de revolução que somente o “tomemos as armas”.
WOODS: Norman, dentro do mundo libertário existem várias pessoas indiferentes ao cristianismo e existe um outro tanto de pessoas que é extremamente hostil a ele e há uma coisa que essas pessoas dirão a alguém como você – além do absurdo do “pastafarianismo”1, que, por sinal, posso refutar em cinco minutos, portanto, ninguém nunca me traga coisas do pastafarianismo porque irei argui-lo sobre Santo Tomás de Aquino, pois, de fato, sei que essa pessoa não pode tê-lo lido, caso creia ser igualmente plausível ter como objeto apropriado de adoração um monstro espaguete voador. Deus não pode ser material se é ato puro! Não pode haver matéria nele. De qualquer modo, isso é algo isolado – mas, uma coisa que dirão a você é que não é libertário sujeitar-se a algum tipo de ser todo poderoso. Acreditam ser incompatível com o próprio libertarianismo.
HORN: Bem, provavelmente, se vamos usar essa linha de argumentação, então pressupõem que esse Deus existiria, e se esse Deus existe em si mesmo, toda verdade nos levará a ele, então ele tem em mente nosso bem e criou esse mundo benéfico para todos e isso engloba seres em relacionamento com esse ser. Portanto, isso é uma espécie de impropriedade, creio, pressupor que, sabe, se Deus é isso, portanto, é anti-libertário. Como saber se esse Deus existe, que ele não será uma espécie de entidade autoritária como é o Estado e, na verdade, é o que aprendemos na Bíblia: esse é um Deus que não só nos governa, mas que se torna humilde para nos servir. Essa é uma narrativa sem paralelos se comparada a qualquer outra coisa no mundo da religião.
WOODS: Bem, parece-me que a questão se resume a Deus existir ou não. Esse é o pressuposto velado da questão. É como se estivessem dizendo: “por que vocês inventariam esse Deus e, depois, se sujeitam a ele?” Bem, concordo, isso seria estúpido. Mas, se temos bons motivos para acreditar que esse Deus existe, então todas as outras perguntas a respeito dele são discutíveis. Creio que num desses dias vou fazer um episódio, que será somente comigo, e creio que vou chamá-lo: “Não Sou Um Idiota Por Acreditar em Deus”. Não será maldoso. Não terá um tom grosseiro. Acho que sou bem amável com todos os convidados que vem aqui, e manterei o mesmo tom nesse episódio. Sei que terei pessoas que são como flores delicadas e que não suportam ouvir uma opinião diferente da sua, mais creio que a maioria dos meus ouvintes são um pouco mais fortes do que isso, e acho que conseguem lidar com um pensamento que difira do deles, e quero que entendam que isso não é só uma peculiaridade minha – ser realmente bom em algumas questões, mas totalmente irrazoável na questão de Deus. Quero refutar isso, mas não quero tomar todo o seu episódio falando nisso. Logo, o farei separadamente, mas acho que te interrompi, então, continue o que estava a dizer.
HORN: Bom, acho que a chave aqui é que espécie de Deus é essa? Um monte desses ateus entra na conversa com uma posição já tomada quanto ao próprio cristianismo. Supõem estar trazendo para o debate o que é o cristianismo, o que diz a Bíblia e muito do que dizem é lixo. Nossa tarefa, nesse caso, quando falamos com nossos amigos libertários ateus é, bem, vamos minimizar o libertarianismo por um segundo. Falemos de Deus. Falemos de quem é esse Deus e do que ele nos disse e, se existir alguma probabilidade razoável de ele estar sendo verdadeiro em sua apresentação a respeito do que é por meio da Escritura, e nós temos muitas razões para acreditar que ele é um Deus muito bom, que, no fundo, leva em conta nossos maiores interesses. Estranhamente, ele também traz no coração seus próprios interesses. Na verdade, pouco tempo atrás, li um livro e isso me ajudou com alguns libertários objetivistas: The Soul of Atlas [A Alma de Atlas] de Mark Henderson. Você poderia convidá-lo para o seu programa, um dia desses. Fala sobre Deus como o egoísta supremo que ao desejar estar em um relacionamento conosco, ele está – estamos, ao mesmo tempo, satisfazendo nossos desejos mais elevados e seus desejos mais excelsos. Isso gerou o mundo do modo como é para nosso próprio bem e se tomarmos essa perspectiva, por certo, você sabe disso, o libertário ateu pode dizer: “Ok, talvez, quem sabe exista algo diferente que não compreendi e, talvez, possamos começar a ter uma conversa que realmente nos faça seguir adiante” Talvez eles sejam capazes de compreender, a nós, cristãos, um pouco melhor.
WOODS: Norman, reparei no seu site que o crescimento da comunidade cristã libertária tem sido bem substancial e que você está pensando em marcar uma conferência, e isso ainda não foi fechado, mas você quer dar uma palavrinha a respeito?
HORN: Sim, na verdade existem algumas coisas que são – bem, não são apenas um “se” vão acontecer. Isso vai acontecer. E, na verdade, ia dizer agora mesmo que você deve marcar no seu calendário o dia 2 de agosto, porque essa será a data da conferência. 2 de agosto de 2014, em Austin, no Texas. As inscrições estarão abertas em uma semana ou menos a partir de hoje, enquanto arrematamos uns detalhes finais. É emocionante. Já temos um bom time de palestrantes, dentre eles, eu mesmo, Jason Rink, da Foundation for a Free Society.
WOODS: Sim, grande sujeito!
HORN: E o diretor executivo. Sim, ele também é de Austin, ele é demais! É um ex-pastor — e recentemente fez um documentário sobre nulidade , se vocês foram a Conferência do Nullify Now como audiência, devem se lembrar disso, é claro, Tom, você esteve envolvido nisso também e foi incrível ver você lá em Austin. Também, David Thoreux, Presidente do Independent Institute estará lá e também comparecerá o deputado David Simpson, do Texas.
WOODS: Oh, ele também é um cara legal!
HORN: Muitos de seus ouvintes devem conhecer de nome, mas é capaz de se lembrarem que há uns anos tivemos um fiasco no Texas com relação ao TSA. Bem, o cara que os estava acusando era o David Simpson, que é um cristão maravilhoso, leitor do LCC. É nosso fã há tempos. Amo David de paixão. Digo que ele é o “Ron Paul” da câmara dos deputados do Texas. É fantástico. Então, ele também virá e anunciaremos mais palestrantes aqui nas próximas semanas. Ei, gostaríamos que você viesse, também, Tom, se puder, certo? Mas será um evento e tanto! Aprenderemos Teologia juntos. Faremos algo que os verdadeiros libertários cristãos há muito nunca puderam fazer, não sabemos onde estamos agora. Mesmo hoje, temos encontros em redes sociais, temos determinados eventos em que nos congregamos e somos meio do tipo: “Ei, você é um cristão, sabe, vamos falar do que é e não é”, mas raramente temos uma sessão organizada em que possamos nos reunir, partilhar ideias e partilhar nossos corações, fazer algo grande e novo para promover a liberdade e a ideia de um libertarianismo cristão na Igreja hoje.
Este artigo é uma transcrição do episódio 144 de The Tom Woods Show.
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